JOY
(EAU DE TOILETTE)
JEAN PATOU
FAMÍLIA OLFATIVA:
FLORAL
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OUTRAS INFORMAÇÕES
Joy, de Jean Patou, é uma dessas fragrâncias lendárias que se transformaram em mito na história da perfumaria — não apenas pelo cheiro, mas pela audácia, pelos ingredientes e pela história que trás com ela. Foi criado por Henri Alméras e lançado em 1930, numa época especialmente difícil (a Grande Depressão), e ainda assim seu criador resolveu dar-se ao luxo de compor algo extremamente elaborado, quase que um presente ao mundo, em vez de sucumbir às circunstâncias.
O que torna Joy tão especial é a sua combinação intensa de flores raras: rosa de Maio, jasmim de Grasse, tuberosa, ylang-ylang, entre outros. Para produzir apenas um frasco pequeno do Joy original, diz‐se que são necessárias 10.600 flores de jasmim e 28 dúzias de rosas. Isso lhe confere uma riqueza olfativa imensa — não é um perfume leve ou trivial, mas sim algo que pesa, que ocupa espaço no ambiente, que chega a soar majestoso.
Na abertura, Joy impressiona pelas notas florais poderosas e luxuosas, com rosa e tuberosa dominando, e um caráter ligeiramente verde e até aldeídico que dá frescor e elevação. Conforme se desenvolve, entra o jasmim e mais das flores brancas, com um corpo muito floral, cremoso, quase denso de tanta flor, mas sem descuidar do refinamento. Na base, vêm o almíscar e o sândalo (às vezes com toques de civeta, dependendo da versão), que dão sustentação, calor e alguma suavidade terrosa ou cremosa, fechando o perfume com elegância.
O frasco é também uma parte da obra: desenho sóbrio, elegante, com detalhes que remetem ao luxo clássico. Ele carrega na simplicidade de linhas, mas com pontuações que evidenciam status — a tampa, o vidro, a embalagem em si.
Joy foi apelidado de “o perfume mais caro do mundo” ou “le parfum le plus cher” porque, de fato, naquela época seu custo de produção era altíssimo por causa dos ingredientes naturais nobres, e ainda hoje sua aura de luxo permanece.
Mas há também uma certa melancolia: devido ao seu custo e às reformulações ao longo do tempo, algumas versões modernas não são idênticas ao original, o que deixa colecionadores e amantes do perfume antigo sentindo saudade dele no auge. Há quem diga que a versão vintage exala mais densidade, mais presença, enquanto versões mais recentes podem parecer mais “clareadas” ou com notas de base que mudaram muito.
Em essência, Joy não é um perfume “para usar todo dia” no sentido leve; ele é para cerimônias, para momentos elegantes, para quem quer sentir-se envolvida por uma aura floral grandiosa, quase teatral. É uma celebração da rosa e do jasmim, da perfumaria clássica, da alta costura olfativa.
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